segunda-feira, 24 de março de 2008

Os dois lados da moeda

Na realidade é muito mais amplo do que uma simples moeda. O “certo” seria ‘um dos lados do dado’. Essa nova maneira de se fazer jornalismo realmente gera muita polemica. As opiniões são muito controversas e todas pautadas em fortes argumentos. Como todas as novidades, principalmente as repentinas e de grande impacto, causam grandes discussões, devemos buscar os vários lados de tal assunto. O jornalismo colaborativo não podia ser diferente. Atualmente o lado que se destaca desse grande dado é o negativo. A grande imprensa, em sua maioria, faz críticas ferrenhas a esse novo modelo jornalístico. Os maiores argumentos usados são que não haverá um critério nas reportagens, sendo publicado (o melhor termo seria ‘postado’, já que a colaboração é feita através de blogs) coisas fantasiosas, desinteressantes (o que acaba sendo extremamente subjetivo) e falsas.
Outra questão levantada pelos críticos é quanto à linguagem e estrutura jornalística. Por não ter formação acadêmica, o repórter-cidadão não seria capaz de usar uma linguagem adequada e estruturar corretamente a notícia. O jornal The New York Times, dos EUA, acusou os defensores do Jornalismo Cidadão de abandonarem o princípio da objetividade jornalística.
No Brasil, o principal argumento usado para derrubar o jornalismo cidadão e o erro cometido pelo site da UOL no dia 18 de julho de 2007, após o acidente com o avião da TAM. O portal publicou uma foto recebida por um internauta, que mostrava uma pessoa se atirando do prédio em chamas . Os próprios internautas denunciaram o erro.











Na realidade a foto era uma montagem. Na foto original não há essa pessoa.
O que não se pode confundir é o erro cometido pelo site com a falta de qualidade alegada pelas grandes mídias e defensores do jornalismo tradicional.

1 comentários:

Anônimo disse...

Foi bom você ter postado essas fotos. As notícias do jornalismo cidadão exigem cuidado e averiguação antes de serem publicadas, principalmente em sites conhecidos como nesse caso.